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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ainda Te Amo!

Ainda Te Amo!



Volte...

Ao menos um momento...

Dê-me um minuto,

E nada mais eu te pedirei...



Volte!

Não é nada demais,

Apenas um simples pedido,

De alguém que por bel prazer te quis.



Parta...

Leve o que julgas ser teu e

Prepare-se para fugir...



Parta!

Para que se viva,

Nenhuma dor é insuportável...









class="Apple-style-span">Duas estrofes, sete versos cada...
Às vezes falamos exatamente o contrário do que
queremos dizer!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A Renúncia (Lágrimas e Sangue)

À tua alma sedenta dou o meu

sangue como bebida. Porque

outrora era a minha necessitada,

e nas tuas lágrimas ela fora saciada.



Não me julgue louco, vingativo

ou insano. Se eu o fosse, deixaria

teu corpo padecer seco, tal qual

teu ingrato coração leviano.



Não me julgue bondoso, compassivo

ou misericordioso. Se eu o fosse,

das melhores fontes tu ainda beberias.



Não me julgue, apenas isso.

Ignore-me, deixe-me, mate-me...

Mas saiba morrer sem o que te sacia.