À tua alma sedenta dou o meu
sangue como bebida. Porque
outrora era a minha necessitada,
e nas tuas lágrimas ela fora saciada.
Não me julgue louco, vingativo
ou insano. Se eu o fosse, deixaria
teu corpo padecer seco, tal qual
teu ingrato coração leviano.
Não me julgue bondoso, compassivo
ou misericordioso. Se eu o fosse,
das melhores fontes tu ainda beberias.
Não me julgue, apenas isso.
Ignore-me, deixe-me, mate-me...
Mas saiba morrer sem o que te sacia.
Um comentário:
Gui, cada vez mais me surpreendendo em suas poesias. :)
Intenso!
:)
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